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Lucasfilm Ltd.

'Star Wars: A Acólita'. Guia das (novas) estrelas para não se perder

Está quase a chegar ao streaming da Disney+ a série ‘Star Wars: A Acólita’ que recua um século no tempo. Encontrámos A Força para escrever um mini-guia da produção que estreia a 4 de Junho.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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“Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante”. É assim que o universo Star Wars nos habituou a localizar no espaço e no tempo o universo criado por George Lucas. Mas a cada produção convém fazer uma revisão da matéria dada de um universo em constante expansão. Aproveite o mês de Maio para se preparar para Star Wars: A Acólita. Estreia a 4 de Junho, precisamente um mês depois de 4 de Maio, considerado o Dia Star Wars – com origem no trocadilho “May the Fourth be with you”.


1. Perdidos no tempo

Se nas sociedades de matriz cristã a contagem dos anos se faz a partir do nascimento de Jesus, em Star Wars o ano zero foi fixado na Batalha de Yavin, conhecida pela destruição da Estrela da Morte, um acontecimento que os espectadores testemunharam no filme Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977). Agora, a acção de Star Wars: A Acólita recua cerca de 130 anos no tempo, revelando pela primeira vez, numa produção audiovisual em imagem real, os tempos da Alta República, aquela que durante os episódios fílmicos I, II e III foi derrotada pelo Império Galáctico. A Alta República foi uma era marcada pela prosperidade dos Jedi, mas que ao mesmo tempo testemunhou o renascer dos Sith, supostamente extintos, composta por seres também sensíveis à Força, mas a do lado mais negro. O exemplo mais conhecido de toda a franquia é Darth Vader.

Darth Vader, Star Wars
DR

2. O que é uma acólita?

O enredo desta nova produção não foi totalmente revelado, até porque o segredo é, já se sabe, a alma do negócio. Mas neste universo, e segundos muitos fãs espalhados por vários fóruns na internet (peritos no cânone também expresso em vários livros da saga), um acólito era um aspirante a aprendiz dos Sith, ou seja, seres que começam a trilhar um caminho no lado negro da Força, sob a tutela de um Lorde Sith.

Recordamos que os aprendizes de Jedi são chamados padawan e parece ter sido esse o início do percurso de Mae, a acólita que dá o nome à nova série, interpretada pela actriz Amandla Stenberg (Os Jogos da Fome). Mas, para já, está tudo em aberto sobre para que lado penderá esta protagonista. No trailer, aprendemos que alguém anda a matar Jedis e vemos Mae a lutar com alguns, mas ficamos sem perceber qual o real posicionamento desta nova personagem. Uma coisa é certa: numa era de luz e paz, a escuridão está a renascer.

3. A criadora

Foi Leslye Headland, também criadora da premiada série Boneca Russa, que deu o pontapé de saída para este enredo, numa proposta
que apresentou à Lucasfilm (hoje propriedade Walt Disney). O gancho inicial era uma mistura da animação Frozen com os filmes Kill Bill, de Quentin Tarantino, explicou Headland ao Hollywood Reporter no passado mês de Março. Mas a influência mais óbvia, explicou, foram os filmes de samurais e obras como Rashomon (1950), de Akira Kurosawa, onde o espectador acompanha a história através das diferentes perspectivas dos personagens. Estamos, assim, perante um thriller carregado de mistério e uma nova forma de contar histórias em Star Wars.

4. Série ou minissérie?

Até ao momento, são nove os episódios oficiais da saga em formato longa-metragem, mais dois filmes autónomos (Han SoloRogue One). Pelo meio, estrearam várias séries e se só contarmos as produções em imagem real, a maioria tem mais do que uma temporada. Vejamos: se falarmos das séries que antecedem o episódio IV, Obi-Wan Kenobi é uma minissérie, enquanto que Andor aguarda uma segunda temporada para 2025. Quanto às séries do chamado “Mandoverse”, desenvolvidas por Jon Favreau and Dave Filoni e situadas pós-episódio VI, Mandalorian teve um total de três temporadas, Boba Fett ficou-se por uma e Ashoka segue também para uma segunda ronda no próximo ano. Posto isto, os planos actuais prevêem que Star Wars: A Acólita tenha mais do que uma temporada, confirmou Headland à publicação Collider. “Apresentei a ideia como uma série com múltiplas temporadas. Existem muitos elementos no final desta temporada que considero serem fios narrativos que não ficam totalmente resolvidos”, disse a criadora, sublinhando, no entanto, que não está interessada em cliffhangers. Ou seja, na eventualidade da série ser cancelada (como aconteceu com Boba Fett), nada ficará em suspenso.

5. Quem é quem

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Um dos principais personagens da nova série é, claro, um Mestre Jedi. A responsabilidade ficou nas mãos do actor Lee Jung-jae (Squid Game) que interpreta Sol, encarregue de levar a cabo a missão de descobrir quem anda afinal a assassinar Jedis. Também se sabe que Mae é a sua antiga padawan. Do lado dos Jedis, temos ainda a Mestre Vernestra Rwoh, já conhecida dos livros, interpretada por Rebecca Henderson (Boneca Russa); a padawan Jecki Lon, personagem criada de raiz para a actriz Dafne Keen (Logan); o Jedi York Andar, interpretado por Charlie Barnett (You); ou a Mestre Jedi Indara, que marca o regresso do Carrie-Ann Moss (Matrix) às lutas corpo a corpo numa grande franquia, agora com sabres de luz. Especulou-se sobre se Yoda ou Chewbacca poderiam regressar aos ecrãs, uma vez que já teriam nascido por esta altura (são de espécies com uma longevidade considerável), mas não é muito provável que isso aconteça. No entanto, há um novo wookie (a espécie de Chewbacca) a caminho dos ecrãs: o Jedi Kelnacca, um papel que serviu que nem uma luva ao finlandês Joonas Suotamo, actor que já foi Chewbacca nos filmes Han Solo e episódios VII, VIII e IX.

Disney+. Estreia a 4 de Junho

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